Fica a ideia da
poesia e da morte:
a pedra no caminho
o feijão cabralino
a aurora da minha vida.
Fica a impressão de que
tudo passou
como um empurrão
num precipício:
abismo sobre abismo.
Alguns amigos
alguns amores
e a sensação angustiante
de que sobraram palavras
e faltaram palavrões.
À altura dos cabelos brancos
uma lição:
é preciso chutar o balde!
Sempre há tempo
para a desarrumação.
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